Em texto publicado no site do Governo do Estado de São Paulo (clique e leia), o Secretário da Educação José Renato Nalini afirmou que a educação não é um direito fundamental, mesmo criticou a extensão dos direitos como suposto causador da insatisfação dos trabalhadores pelas más condições dos serviços oferecidos pelo Estado burguês e concluiu que apenas a justiça e o policiamento devem estar sob controle estatal, que no mais o Estado burguês deve apenas agir como facilitador da iniciativa privada. Cabe lembrar que, tempo atrás, o senhor José Nalini defendeu um auxílio aos magistrados -- que já ganham na casa dos 30 mil reais por mês -- alegando que "não dá pra ir toda semana comprar terno em Miami" (onde seria mais barato e portanto os auxílios aos super-assalariados seriam justos). (clique e veja o vídeo)
Mas, para finalizar, é importante dizer: as palavras do Secretário da Educação podem causar asco, e causam, mas
elas reproduzem exatamente o que pensa o núcleo duro do tucanato
paulistano. Prefiro portanto que ele as exponha em público do que a velha
hipocrisia dos seus antecessores que sempre tentavam desdizer a
realidade afirmando que a educação pública era prioridade dos governos
do PSDB, o que não é.
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