Por Felipe Henrique Gonçalves:
As esquerdas precisam a todo custo evitar o discurso do ódio. Na ânsia
de combater o fascismo que cresce, muitos de nós estamos ouvindo menos e
catequisando muito mais. O discurso do ódio deve ser monopólio
exclusivo da direita. À nós cabe dialogar e “disputar” na argumentação
esses que estão perdidos depois da besteira que fizeram ao ser massa de
manobra para o golpe branco.
Xingar todos e tudo de fascismo é preguiça, pouco
esclarece e não educa. A nossa propaganda ideológica deve ser
paciente e dialógica. Se diferenciar no programa e na prática da
tragédia do petismo se faz necessário, caso contrário, seremos engolidos
pela “onda conservadora”. Não precisamos e não adianta fazer
malabarismos teóricos. É a tão necessária política de base que
precisamos fazer em curto e longo prazo. Cada um de nós precisa assumir
para si a militância de conquistar corações e mentes em nosso cotidiano;
da cozinha e da sala de jantar até os locais de estudos e trabalho.
Não
temos tempo para a ressaca da derrota. Construir a unidade na luta para
resistir aos ataques que virão e se colocar como uma esquerda que
consegue viver e ser propositiva na diversidade. Não vai ter arrego, vai
ter luta!
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