11/05/2016

Evitar discurso de ódio e dialogar. E ouvir.

Por Felipe Henrique Gonçalves:
As esquerdas precisam a todo custo evitar o discurso do ódio. Na ânsia de combater o fascismo que cresce, muitos de nós estamos ouvindo menos e catequisando muito mais. O discurso do ódio deve ser monopólio exclusivo da direita. À nós cabe dialogar e “disputar” na argumentação esses que estão perdidos depois da besteira que fizeram ao ser massa de manobra para o golpe branco.

Xingar todos e tudo de fascismo é preguiça, pouco esclarece e não educa. A nossa propaganda ideológica deve ser paciente e dialógica. Se diferenciar no programa e na prática da tragédia do petismo se faz necessário, caso contrário, seremos engolidos pela “onda conservadora”. Não precisamos e não adianta fazer malabarismos teóricos. É a tão necessária política de base que precisamos fazer em curto e longo prazo. Cada um de nós precisa assumir para si a militância de conquistar corações e mentes em nosso cotidiano; da cozinha e da sala de jantar até os locais de estudos e trabalho.

Não temos tempo para a ressaca da derrota. Construir a unidade na luta para resistir aos ataques que virão e se colocar como uma esquerda que consegue viver e ser propositiva na diversidade. Não vai ter arrego, vai ter luta!

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